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sábado, 17 de outubro de 2009

Meia-amarela

Aquela sua meia-amarela, ainda se encontra na minha gaveta de calcinhas, só uma, a outra a coelha comeu, ou quem comeu fui eu, não sei bem.
Hoje eu acordei com vontade de dormir mais um pouco, mas tive o desprazer de colocar a calça jeans e sair, estava calor e queria uma água de coco, na verdade água de coco me lembra você, por fim tomei um suco de laranja, parece saudável, sou toda doente e fodida, essa expressão parece séria e é mesmo.
Eu sentei naquele bar de frente para praia, flertei profundamente aquele mar, e veio uma saudade dos seus olhos, nem sei por que, o mar é azul e seus olhos são castanhos, mas é tudo puro, limpo, natural, é coisa de Deus, Deus? Quem sou eu para falar de Deus uma hora dessas?
Mas retornando a saudade dos seus olhos; lembrei dos seus pés, gosto bastante deles, ainda mais quando estão sujos, me entende?
Eu já estava farta de suco de laranja, de mar, de olhos, e de pés. Voltei para casa, me deitei, olhei para a janela, aquele céu azul. Decidi tirar os sapatos e meus pés estavam sujos, olhei para o lado e me deparei com aquela sua meia-amerela, ela ainda se encontra na minha gaveta de calcinhas, só uma, a outra a coelha comeu, ou quem comeu fui eu, não sei bem.


Kamila

Entre todos esses corpos malditos e sujos tinha a ousadia de te encontrar.
Num dia de semana era raro, era mais nos fins e às 6 horas da manhã.
Te escrevi postais pedindo para não esquecer que dias atrás estava entre seus seios, coxas, e maus cheiros, mas na verdade te escrevi pedindo para não esquecer que te valorizo e te recebo, sempre que seu corpo quiser um pouco de amor falsificado, criado do álcool.
Mas na verdade te escrevi pedindo para não esquecer as torradas e as geléias, quando me visitar nesse hospital fedendo boceta, pois aqui me encontro internado, aidético e.


Kamila