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quinta-feira, 19 de março de 2009

Abandonou-a de vez, como se abandona as flores na estação.
Naquela sua pele clara, correu a lagrima desamarrada da alma.
Voou o arrepio sobre aquele corpo, posto ao vestido azul.
Zuniu o som da tristeza do sul, som de pavor ao amor.

Era numa praia que se deixavam as lembranças, e assim ele disse:
“Eu a deixo amando-a como nunca amei ninguém, eu vou indo chorando como nunca chorei por ninguém, é assim que a deixo, deixando-me também”.


Kamila F.

2 comentários:

Vanessa"' disse...

Amar pode ser se sacrificar, se doar, confiar.
Mas às vezes quando o amor faz parte de nós, e nós nos machucamos, nos deixamos no passado, e nos renovamos.É melhor que deixar de viver.

Júlia S. B. disse...

Já perdi muitos amores em estações e aeroportos. Vontade de levar todo mundo na minha mala...