BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

domingo, 8 de março de 2009

Desencanto - Manuel Bandeira.


Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.





Qual foi o ser no mundo que foste envolvido com poesia, que um dia não quis ser Manuel Bandeira?
hahaha.
-
Eu não costumo dizer nada sobre minha vida pessoal
Mas não tem como guardar a palavra felicidade, quando ela permanece no seu coração, nem se for por uma semana!

0 comentários: