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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Pálida estou eu de tanta cede de morte...


Pálida estou eu de tanta cede de morte.
A vontade de viver ja não esta no seu devido lugar, já não me pertence.
Eu quero saber qual é a reza dos mortos, qual são os caminhos para chegar à felicidade eterna.
Eu quero viver num tempo diferente, um tempo onde a alma dança e recita poemas de luto, sem entristecer.
Onde as noivas mortas com véu e grinalda encontram os seus noivos suicidas e vivem para amar.
Onde a morte encontra o infinito, a lua nova,linda parecida com um anjo.
Quero ser esquecida na terra, e lembrada no lugar onde os anjos cantam salmos.
Quero estar sob as nuvens, as mais brancas, que daqui da terra parecem tão distantes.
Culpo meu terrivel destino que ainda não me levou, onde a minha felicidade, encontrará meu coração.
E se eu morrer, e ficar vagando irei vagar no seu olhar que de tristeza irá chorar.
E quando um dia a terra da cova for me encontrar, me leve das flores roxas, aquelas que só choram ao entardecer, isso me acalmará.
Faça uma oração pregando o amor eterno ao meu espirito, e peça para eu descansar em paz.

Kamila F.

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